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Next não vai substituir nosso banco tradicional, diz presidente do Bradesco

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O Next (Android, iOS), o banco digital do Bradesco, não deve substituir o banco de varejo na visão do seu presidente, Octavio de Lazari Jr. O executivo explicou durante palestra nesta terça-feira, 11, que os dois negócios são complementares e que buscam públicos diferentes.

“O Next não se sobrepõe ao Bradesco. Ele atua com outras experiências para as mais diferentes gerações. Lógico que é (um banco) para millennials, mas almejamos o público dos hiperconectados. Um público que hoje representa um terço da população brasileira (70 milhões)”, disse Lazari Jr.

Por outro lado, o executivo crê que o banco de varejo vai embarcar, aos poucos, as tecnologias digitais que o Next tem. E, como efeito, as agências físicas devem diminuir de tamanho, de 1,5 mil m² para 300 m² em média.

Com 1 milhão de contas registradas até maio, o presidente do Bradesco frisou que o Next tem como objetivo chegar ao 1,5 milhão de contas até o final de 2019. Além disso, o banco digital do Bradesco já está presente em 92% do território nacional, 80% dos clientes do Next não eram correntistas do Bradesco, e 85% têm entre 18 e 35 anos. O churn do banco digital é de 2%.

IA

Durante sua palestra no CIAB Febraban 2019, Lazari Jr. disse que outras apostas do banco estão ligadas à inteligência artificial (IA), carteiras digitais e open banking. Em IA, ele lembrou que BIA, a assistente digital do banco, já registrou mais de 118 milhões de interações, 9,6 milhões de usuários e auxilia seus correntistas com 86 produtos e serviços.

No back-office do banco, explica que o uso de IA e algoritmos trouxe US$ 35 milhões de economia em monitoria de caixas eletrônicos, 70% de eficácia em processos jurídicos, precisão de até 80% em lavagem de dinheiro, 60% no processo de validação de informações dos clientes e 60% no tempo de reclamação dos consumidores.

Mobile

Em relação ao mobile, o presidente do Bradesco vê um trabalho a ser feito que pode ser alcançado ainda neste ano. Com 2,9 bilhões de transações mobile registradas entre janeiro e março, Lazari Jr. prevê um aumento da penetração (50%) e do volume de vendas neste canal (20%). Mais tarde, em conversa com jornalistas, o executivo explicou que o desenvolvimento está relacionado a uma questão de segurança, que, a partir do momento que o usuário sente-se seguro para transacionar via mobile, não deixa de usar este canal.

Carteiras digitais

Já sobre as carteiras digitais, lembrou que ainda há campo a ser trabalhado em longo prazo. Com 220 milhões de smartphones no Brasil, o líder do banco explicou que 90% (198 milhões) dos handsets são Android e sem NFC, 7% (15 milhões) são Android com NFC e Google Pay, 2,3% (5 milhões) Android com Samsung Pay e apenas 0,7% têm iOS e Apple Pay.

Open banking

Em open banking, Lazari Jr. deu como exemplo a recente parceria que o banco fez com fintechs para entregar um ecossistema para MEIs, com gestão financeira, ao atrelar serviços do Sebrae, MarketUp e outros. Mesmo sem regulação específica do Banco Central para o segmento, ele explicou que o banco buscou criar um “núcleo central” e uma arquitetura robusta para trazer os parceiros, além de segurança.

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